quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A vida é assim.


A vida é assim, sempre nos fazendo aprender. Uma lágrima não cai sem que saibamos o porquê. Você vem você vai, e eu fico aqui, esperando uma resposta enquanto suas delicias de amores mundanos me deixam confusa. Ou mais confusa, nesse caso. Você me fez sentir de certa forma viva, e eu nem sei o porquê. Você é um menino qualquer que me apareceu do nada com um sorriso encantador e palavras doces. Pena que eu já caí nessa uma vez, duas vezes, três vezes. Incontáveis são as vezes que a vida me deu uma rasteira, botou o dedo na minha cara e disse: Isso é pra você aprender. Mas quem sou eu para reclamar? Na matéria da vida os erros ensinam tanto, e cá entre nós, já era para eu ter terminado a faculdade da vida, porque só de coisas que já errei... Mas eu continuo tentando. Eu continuo pondo limites na minha vida. Continuo querendo viver sem eles. Querendo escrever sem saber bem o que estou pondo para fora, só escrevo, na esperança de que tudo fique bem. Continuo querendo ter um tempo SÓ MEU, e de mais ninguém. Querendo largar internet, pessoas, palavras ditas, ficar somente com as escritas. Uma semana dentro do meu quarto, com um tempo só meu. Esquecer meninos, esquecer amores, esquecer as pessoas querendo me derrubar. Somente eu, meus personagens e meu mundo dos livros. Uma semana lendo, ou melhor, escrevendo sem nenhuma pessoa dizendo que eu não sou capaz. Seria um sonho e tanto. Quem sabe eu possa conseguir isso? Quem sabe a vida não me dê mais uma chance de recomeçar? Alias, é somente ela que lhe dá a mão para se levantar depois que te derruba e você aprende mais uma lição valiosa. Ela te dá a mão, te levanta, limpa a poeira da sua roupa e diz: Vai lá, tenta de novo que tudo vai dar certo agora. A vida e Deus, claro. Mas Deus é a vida pra mim, então quando falo da vida, falo de Deus, meu criador e Pai eterno. Eu nem sei mais sobre o que ao certo eu estou escrevendo. Estou apenas pondo para fora o que está preso aqui dentro. É o que eu devo fazer sempre, mas não é toda a vez que eu tenho essa oportunidade de fazer isso acontecer. Não é toda a vez que eu tenho o poder de ‘recomeçar’.

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