quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Venha...
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Tô bem.
domingo, 6 de novembro de 2011
Aquela mudança.
sábado, 5 de novembro de 2011
Expressando tudo em papel.
Eu fecho meus olhos e deixo às palavras fluírem. As lágrimas correm por meu rosto como se o mundo fosse acabar como seu tudo fosse desmoronar. Eu respiro fundo e tento enganar a minha mesma que tudo está bem. Deixe-me falar... Engano-me muito mal. Até a mim mesma eu não estou conseguindo convencer. Como vai ser? Como tudo vai ficar? O nó na minha garganta não ajuda em nada, apenas me faz lembrar as lágrimas anteriores, que me fazem lembrar o porquê de eu estar chorando, e começa tudo de novo.
Meus dias estão passando e eu não estou sentindo. Eu sorrio como se fosse mesmo a verdade. Como se valesse a pena. Tudo bem, não vale pra mim, mas as outras pessoas parecem gostar dele. Acho que elas não pensariam assim de soubessem como está tudo aqui dentro.
Antigamente eu fechava meus olhos e via coisas bonitas. Eu conseguia voar nas costas da imaginação em lugares ESPETACULARES, mas agora, eu fecho meus olhos e só consigo ver um quarto escuro e vazio, quando a única luz existente é de uma janela no alto da parede, e dentro desse quarto tem uma menina sentada no chão, com a cabeça entre os joelhos. Ela chora, chora e chora. As paredes estão arranhas e é tudo imundo. É isso que eu estou vendo quando fechos os olhos. Estou vendo que as coisas estão escuras por dentro de mim.
Está tudo MUITO confuso, isso é um fato. É uma das coisas de ser uma adolescente, por mais que eu não me sinta uma. Dá vontade de sair, e na mesma hora dá vontade de ficar em casa. Eu quero conversar com pessoas, mas quero ficar sozinha. Eu quero sorri, mas as lágrimas chegam primeiras.
Eu não queria que fosse assim. E não quero. Mas não sei o que fazer, nem como fazer. Parece que preciso que você venha me salvar.
Confusão que você me causa.
E eu só queria entender tudo o que está acontecendo. Eu estou com raiva de mim mesma, como se eu tivesse feito algo de errado, mesmo todo mundo falando que eu não fiz nada. Mas é só eu fechar meus olhos, que me lembro do seu beijo, e é só o que basta para eu sentir aquele frio na barriga e aquele sorriso idiota aparecer no meu rosto. E o mais estranho é que eu não consigo me lembrar das partes ruins, para que minha sanidade possa falar por mim, mas não. Eu só me lembro das partes perfeitas. De como você me abraçou, do seu beijo, do seu cheiro, do seu jeito... Eu só queria me entender. Como meus sentimentos estão aqui dentro, você não consegue nem imaginar. Eu não consigo pôr tudo em seu lugar. Está tudo tão... Bagunçado.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Nova vida.
Desabafo.
A verdade patética.
Mais uma carta.
O negocio é que, toda a vez que eu olho suas fotos no meu quarto, da vontade de chorar. É frustrante, até mesmo para mim. Eu fico sonhando tantas coisas, e ao mesmo tempo eu sei que elas não vão se realizar. Sonho com você me chamando para tomar qualquer coisa em um lugar informal depois de ver que eu era normal. Perguntando coisas sobre mim e rindo das minhas histórias. Sonho com você me olhando com aquele sorriso lindo enquanto eu me empolgo com alguma coisa. Você acenderia um cigarro e eu te olharia feio, falando que não era legal e que não fazia bem, quanto você revirava os olhos e daria uma grande tragada no cigarro, dizendo “você quem manda”, e sopraria a fumaça em cima de mim, o que seria motivo de mais risos. Eu observaria com cuidado seu roupa desleixada. Seu jeans velho, sua blusa rasgada, seu tênis surrado e sua jaqueta amassada, e eu riria comigo mesma, enquanto você passava a mão no cabelo e me perguntava o que tinha acontecido. Eu sorriria de novo e diria que não era nada, que só gostava do seu jeito de se vestir. Você me olharia desigual e diria um “okay” que significaria “tudo bem, estranha”. Nós tomaríamos mais umas duas cervejas e você pediria a conta, enquanto eu me assustava pela hora que já era. Nós sairíamos para a noite de Los Angeles e você perguntaria o que teria me trazido até aquela cidade. Eu hesitaria, respiraria fundo e diria a verdade. Diria qual foi a única razão para eu estar ali, você mesmo. Eu não consigo imaginar sua reação, mas logo eu diria que foi um erro eu ter falado a verdade, mas que também não via motivo para ficar mentindo. Contaria que tinha juntado dinheiro e alugado um “apartamento” caindo aos pedaços e que tinha partido para cá, na intenção de encontrar você. Ficaria um silêncio do nada e eu estaria com medo, mas você riria e diria que eu ainda era normal. Que eu não estava gritando, tentando arrancar um pedaço seu nem implorando por um autografo. Eu gargalharia e perguntaria se o bloco de notas e a caneta que estavam na minha bolsa seriam de enfeite. Então você riri mais uma vez e afirmaria “viu, normal”, enquanto me olhava de vez enquanto. Eu te chamaria para meu “apartamento”, se é que aquilo seria digno de ser chamado por tal nome, e você aceitaria numa boa.
Exatamente... Eu sonho. Sonho com se fosse acontecer. Como se ainda tanto tempo. Mesmo sendo frustrada. Esmagada contras as paredes do tempo. Atordoada pelos sussurros dos anos. Assolada pelas lágrimas que vem quando me dizem que isso nunca irá acontecer.
Aqui estou eu de novo. Lhe escrevendo palavras às altas horas da noite.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Só basta...
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Eu queria tanto!
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
A sutil Diferença.
Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"