sábado, 5 de novembro de 2011

Expressando tudo em papel.

Eu fecho meus olhos e deixo às palavras fluírem. As lágrimas correm por meu rosto como se o mundo fosse acabar como seu tudo fosse desmoronar. Eu respiro fundo e tento enganar a minha mesma que tudo está bem. Deixe-me falar... Engano-me muito mal. Até a mim mesma eu não estou conseguindo convencer. Como vai ser? Como tudo vai ficar? O nó na minha garganta não ajuda em nada, apenas me faz lembrar as lágrimas anteriores, que me fazem lembrar o porquê de eu estar chorando, e começa tudo de novo.
Meus dias estão passando e eu não estou sentindo. Eu sorrio como se fosse mesmo a verdade. Como se valesse a pena. Tudo bem, não vale pra mim, mas as outras pessoas parecem gostar dele. Acho que elas não pensariam assim de soubessem como está tudo aqui dentro.
Antigamente eu fechava meus olhos e via coisas bonitas. Eu conseguia voar nas costas da imaginação em lugares ESPETACULARES, mas agora, eu fecho meus olhos e só consigo ver um quarto escuro e vazio, quando a única luz existente é de uma janela no alto da parede, e dentro desse quarto tem uma menina sentada no chão, com a cabeça entre os joelhos. Ela chora, chora e chora. As paredes estão arranhas e é tudo imundo. É isso que eu estou vendo quando fechos os olhos. Estou vendo que as coisas estão escuras por dentro de mim.
Está tudo MUITO confuso, isso é um fato. É uma das coisas de ser uma adolescente, por mais que eu não me sinta uma. Dá vontade de sair, e na mesma hora dá vontade de ficar em casa. Eu quero conversar com pessoas, mas quero ficar sozinha. Eu quero sorri, mas as lágrimas chegam primeiras.
Eu não queria que fosse assim. E não quero. Mas não sei o que fazer, nem como fazer. Parece que preciso que você venha me salvar.


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